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  2. Qualidade biológica do solo – Importância da rotação de culturas e sistema de plantio direto
24 de janeiro de 2021

Qualidade biológica do solo – Importância da rotação de culturas e sistema de plantio direto

Fonte: Dirceu Gassen

A biologia do solo é a área de estudo dos organismos vivos do solo e suas interações com o meio. A quantidade e qualidade desses organismos é dependente de diversos fatores. Neste texto, trataremos sobre a importância de práticas como rotação de culturas e da preservação da palhada através do sistema de plantio direto, e como esses sistemas de manejo influenciam na qualidade biológica do solo.

 

Práticas de manejo e suas interações com a biota do solo

A monocultura, sistema de manejo que consiste em cultivar uma única espécie vegetal durante várias safras, e a sucessão de culturas, que visa alternar duas culturas em uma mesma área durante diferentes épocas do ano, são práticas que ocasionam a degradação química, física e biológica do solo ao longo dos anos. Também podem favorecer o aparecimento de pragas e doenças, além de promoverem a resistência de plantas daninhas, reduzindo a produtividade. Essas formas de manejo, embora não sejam recomendadas por especialistas de diversas áreas agronômicas, ainda são muito utilizadas, motivadas principalmente por pressões econômicas.

A monocultura tende a selecionar determinadas espécies de microrganismos em detrimento de outras, o que é indesejável para a sustentabilidade dos sistemas de produção (FRANCHINI et al., 2011). A falta de diversidade biológica pode comprometer a capacidade do solo de reagir a estresses bióticos e abióticos, com o comprometimento de suas funções (ZILLI et aI, 2003; citado por FRANCHINI et al., 2011).

Por outro lado, a rotação de culturas é considerada uma prática conservacionista e sustentável, que consiste em alternar de forma ordenada diferentes espécies de vegetais – preferencialmente de famílias botânicas distintas, em uma mesma área. Como explica Fidelis et al. (2003) (citado por FREITAS, 2014), este sistema apresenta como principais vantagens a contribuição para a melhoria e manutenção da fertilidade do solo; para a menor incidência de pragas, doenças e plantas daninhas na lavoura; a maior diversificação de culturas na propriedade, o que reduz os riscos de insucesso na atividade agrícola e a contribuição para a manutenção e melhoria da produtividade das culturas.

A rotação de culturas pode beneficiar a macro, micro e mesofauna do solo, uma vez que a riqueza e a abundância dos organismos edáficos são determinadas, entre outros fatores, pela quantidade e qualidade da fitomassa aérea e radicular adicionada ao solo (FRANCHINI et al., 2011).

Sistema de plantio direto (SPD)

O sistema de rotação de culturas aliado ao plantio direto propicia melhorias na qualidade do solo, já que reduzem erosão, aumentam a ciclagem de nutrientes e, por consequência, a atividade biológica. A palhada representa um ponto fundamental no princípio do plantio direto, e é altamente eficaz na proteção do solo, evitando impactos das gotas de chuva, ação de ventos e dos raios solares. É também responsável por reduzir as amplitudes térmica e hídrica, favorecendo a atividade biológica. Além disso, aumenta o teor de matéria orgânica do solo, capacidade de troca de cátions (CTC) e disponibilidade hídrica para as plantas e outros organismos.

Em relação à biota do solo, a disponibilidade de matéria orgânica (MO) é fundamental, uma vez que é dela que a maioria dos organismos obtém energia e elementos orgânicos e minerais para funcionamento de seus metabolismos. Em iguais circunstâncias, o teor de MO é maior em áreas com plantio direto comparado com áreas preparadas convencionalmente e isso corresponde uma atividade microbiana mais elevada (CRUZ et al., 2001), o que promove o uso sustentável de todos os recursos do solo. Ainda, de acordo com Almeida (1985), no SPD, a decomposição é mais lenta, mantendo a população microbiana mais constante.

O SPD também reduz a emissão de carbono gasoso para a atmosfera, pois os resíduos vegetais da palhada sequestram o carbono, impedindo assim sua mineralização e posterior liberação, minimizando os danos do efeito estufa. Contribuindo com a sustentabilidade do meio ambiente.

 

Como manter a qualidade biológica do solo?

O valor de um fertilizante orgânico vai além do simples fornecimento de nutrientes, pois sua utilização confere muitos efeitos benéficos ao solo. A matéria orgânica funciona como uma fonte de energia para os microrganismos úteis, que fixam o nitrogênio do ar na rizosfera e fungos que se associam as raízes. Melhora a estrutura e o arejamento, além da capacidade de armazenar umidade. Apresenta efeito regulador na temperatura do solo, retarda a fixação de fósforo e aumenta a capacidade de troca de cátions (CTC), ajuda a segurar potássio, cálcio, magnésio e outros nutrientes em formas disponíveis para as raízes, protegendo-as da lixiviação pela água da chuva ou de práticas de irrigação.

O AZOGEL, é a matriz orgânica de onde derivam os produtos orgânicos e organominerais da ILSA. Graças ao processo industrial de hidrólise térmica (FCH®), o AZOGEL é um produto único e de alta homogeneidade, sem variações na matéria-prima e nas garantias, com elevada CTC, alto teor de carbono e nitrogênio orgânicos, ambos altamente disponíveis para os microrganismos presentes no solo e na rizosfera, o que o torna um produto de alta afinidade biológica.

No próximo texto da série Qualidade Biológica do Solo, trataremos sobre as relações entre carbono e nitrogênio orgânicos e suas interações com a biota do solo, não perca!

 

Referências bibliográficas

ALMEIDA, F. S. de. Influência da cobertura morta do plantio direto na biologia do solo. In: FANCELLI, A.L.; TORRADO, r.v (Coord.). Atualização em plantio direto. Campinas: Fundação Cargill, cap. 6, p.103-144, 1985.

CRUZ, J.C.; PEREIRA FILHO, I.A.; ALVARENGA, R.C.; SANTANA, D.P. Plantio direto e sustentabilidade do sistema agrícola. Informe Agropecuário, Belo Horizonte, v. 22, n. 208, p. 13-24, 2001.

FIDELIS, R.R.; ROCHA, R.N.C.; LEITE, V.T.; TANCREDI, F.D. Alguns aspectos do plantio direto para a cultura da soja. Bioscience Jounal, Uberlândia, v.19, n.1, p.23-31, 2003.

FRANCHINI, J.C.; COSTA, J.M.; DEBIASI, H.; TORRES, H. Importância da rotação de culturas para a produção agrícola sustentável no Paraná. Londrina: Embrapa Soja, 2011, 52 p.

FREITAS, M.E. Rotação e sucessão de culturas com ênfase em oleaginosas de outono-inverno em plantio direto. Dourados, MS: UFGD. 2014. 83 p. (Tese)

ZILLI, J. E.; RUMJANEK, N. G.; XAVIER, G. R.; COUTINHO, H. L. C.; NEVES, M. C. P. Diversidade microbiana como indicador de qualidade do solo. Cadernos de Ciência & Tecnologia, v. 20, n. 3, p. 391-411, 2003.

Autores:

  • Eng. Agr. Msc. Aline Tramontini dos Santos
  • Eng. Agr. Ana Elisa Velho
  • Eng. Agr. Msc. Thiago Stella de Freitas

Foto:

  • Dirceu Gassen

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