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  2. Acidez do Solo
30 de setembro de 2021

Acidez do Solo

Importância da análise de solo – Efeitos da acidez do solo no desenvolvimento de plantas

 

            O solo é o resultado de um paciente trabalho da natureza. Partículas minerais e orgânicas vão sendo depositadas em camadas devido à ação da chuva, do vento, da alternância de temperatura e de organismos e microrganismos, que vão desgastando as rochas de forma lenta. Para melhor conhecimento de um solo, é necessário fazer uma análise detalhada deste, que consiste em um método eficaz e de baixo custo para avaliar a capacidade do solo em fornecer nutrientes às plantas, bem como suas propriedades físicas, possibilitando o fornecimento adequado de fertilizantes, evitando desperdícios e possíveis danos ao meio ambiente. Através desta análise, é possível também determinar a acidez de um solo e, com este dado em mãos, recomendar adequadamente a calagem.

            De acordo com a Embrapa Soja, os solos podem ser naturalmente ácidos em função da pobreza do material de origem em cálcio (Ca), magnésio (Mg), potássio (K) e sódio (Na) (bases trocáveis do solo) ou à intensidade dos processos de intemperização, que resultam em maiores teores de hidrogênio (H) e alumínio (Al) no complexo de troca do solo e, consequentemente, também na solução do solo. A Embrapa ainda cita que o processo de exploração agrícola também é um fator gerador de acidez do solo, pela exportação e pela lixiviação de nutrientes do solo (bases trocáveis), pela intensificação do ciclo da matéria orgânica e pelo próprio manejo da fertilidade do solo, com a aplicação de fertilizantes com efeito acidificante. Para avaliar a acidez do solo, a melhor forma é através do valor de pH (potencial hidrogeniônico), que consiste em determinar a concentração de íons H+ na solução do solo. Quanto maior essa concentração, mais ácido é considerado o solo. Esta informação apresenta efeito prático muito importante para a avaliação da fertilidade do solo visto que está diretamente relacionada à disponibilidade dos nutrientes às plantas.

 

Compreendendo os componentes de acidez do solo

            No Brasil, de acordo com Camargos (2015), cerca de 70 % dos solos são ácidos (pH em torno de 5,0). Embora existam algumas plantas capazes de se desenvolverem em solos com essas condições, a maioria das espécies cultivadas, como trigo, milho, soja e algodão, precisam de solos com pH mais elevado, em torno de 6,0. Segundo Lopes et al. (1990), a acidez do solo pode ser dividida em acidez ativa e acidez potencial, que, por sua vez, é dividida em acidez trocável e acidez não trocável. A acidez ativa se refere à concentração de íons H+ na solução do solo, e é medida através do pH. Apesar da fração de íons H+ na solução do solo ser muito reduzida, ela é quimicamente ativa e, entre outros aspectos, exerce grande efeito na disponibilidade de nutrientes (CAMARGOS, 2005).

            Já a acidez potencial, também denominada de acidez total, corresponde às substâncias ou aos compostos que liberam íons H+ para a solução do solo, ocasionando a acidificação do meio. Em outras palavras, segundo Camargos (2005), refere-se ao total de íons H+ e Al+3 adsorvidos aos coloides na fase sólida do solo. A acidez trocável, componente da acidez potencial, refere-se à quantidade de Al+3 adsorvido pelas cargas negativas do solo (CTC). Ela bloqueia estas cargas, mantendo o equilíbrio com a solução do solo. Já a acidez não trocável é a quantidade de hidrogênio em ligações coordenadas aos grupos funcionais dos coloides orgânicos (matéria orgânica do solo) e inorgânicos (óxidos e argilas).

 

Acidez versus desenvolvimento vegetal

            A acidez interfere diretamente no desenvolvimento da planta, em especial na área radicular. Miguel et al. (2010) citam que um dos fatores que causam maiores problemas de toxicidade em solos com pH abaixo de 5,0 é a elevada concentração de Al disponível, constituindo um fator limitante ao crescimento das plantas. A presença do Al reduz o crescimento e o desenvolvimento das raízes e diminui a absorção de nutrientes, o que é desfavorável para o desenvolvimento de plantas sensíveis a esse elemento (MIGUEL et al., 2010). O principal efeito do Al é o bloqueio da divisão celular do sistema radicular da planta e com isso a interrupção do crescimento de raízes (CAMARGOS, 2005). Além disto, de acordo com Alvarenga (2019), o desenvolvimento radicular no perfil do solo também é impedido fisicamente, já que o excesso de Al causa engrossamento das raízes nas camadas superficiais do solo, restringindo também o crescimento da parte aérea, especialmente em épocas de estiagem.

            Além da interferência no crescimento e desenvolvimento radicular em virtude da toxidade do Al, é importante mencionar que, em faixas de pH consideradas ácidas, a disponibilidade de nutrientes no solo também fica comprometida. Em solos ácidos, é comum a fixação do fósforo (P) – mineral altamente requerido pela maioria das culturas, pelo alumínio, o que forma compostos insolúveis que não serão aproveitados pelas plantas. Além disso, as concentrações de Ca, Mg e K são relativamente baixas, apresentando baixa capacidade de troca de cátions (CTC) efetiva e sendo facilmente lixiviados. A explicação para isto, de acordo com a Embrapa, é que os óxidos de Al formados em solos ácidos, junto com os argilominerais, conferem ao solo cargas elétricas superficiais que retêm cátions e ânions, tornando os macronutrientes indisponíveis aos vegetais.

            A biota do solo também é diretamente influenciada pela acidez do solo, uma vez que os microrganismos, em geral, possuem a tendência em aumentar sua atividade em pH próximo à neutralidade, favorecendo a decomposição da matéria orgânica do solo (MOS) e a mineralização do nitrogênio (N), como sugere Dionísio (1996). Valores de pH baixo e altas concentrações de Al, de acordo com Cassetari et al. (2016), também possuem efeito negativo na fixação biológica de nitrogênio (FBN), pois reduzem a disponibilidade de P – como já citado, e sua escassez pode comprometer a simbiose em espécies leguminosas. Para evitar os danos causados aos vegetais pela acidez, uma prática recorrente é a calagem, que consiste na aplicação de calcário no preparo do solo, corrigindo assim sua acidez e disponibilizando nutrientes como o cálcio e magnésio. Este processo é bastante simples e altamente eficaz, melhorando a estrutura do solo e favorecendo um ambiente adequado ao desenvolvimento da cultura.

            Com isso, é importante lembrar que o solo se caracteriza por ser um recurso natural não renovável e entender sobre seu funcionamento é primordial. A adoção de práticas sustentáveis,       bem como manejo adequado, são fundamentais para a exploração consciente deste recurso tão importante para a vida no planeta. Portanto, solos adequadamente corrigidos em termos de acidez são capazes de melhorar o desempenho dos fertilizantes ILSA e promover sua máxima eficiência em nutrição das plantas.

 

Referências bibliográficas

ALVARENGA, A. Desenvolvimento radicular no sistema de plantio direto. Blog Rehagro, 2019.

CAMARGOS, S.L. Acidez do solo e calagem (reação do solo). Universidade Federal do Mato Grosso, Cuiabá, 2015. 26 p.

CASSETARI, A.S.; SILVA, M.C.P.; CARDOSO, E.J.B.N. Fixação biológica de nitrogênio simbiótica. Em: Microbiologia do Solo, Piracicaba, ed. 2, capítulo 8, 2016. 221 p.

DIONÍSIO, J.A. Atividades microbianas em diferentes sistemas de cultivo de Eucalyptus grandis (W. Hill ex Maiden). UFPR, 1996. 104 p. (Tese de doutorado)

EMBRAPA Soja – Disponível em:https://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/soja/arvore/CONTAG01_34_271020069132.html

LOPES, A.S.; SILVA, M.C.; GUILHERME, R.L.G. Boletim técnico nº1 – Acidez do solo e calagem. Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA), São Paulo, 3ª ed., 1990. 22 p.

MIGUEL, P.S.B.; GOMES, F.T.; ROCHA, W.S.D.; MARTINS, C.E.; CARVALHO, C.A.; OLIVEIRA, A.V. Efeitos tóxicos do alumínio no crescimento das plantas: mecanismos de tolerância, sintomas, efeitos fisiológicos, bioquímicos e controles genéticos. CES Revista, Juiz de Fora, v.24, p.12-30, 2010.

 

Autores

  • Eng. Agr. Msc. Aline Tramontini dos Santos
  • Eng. Agr. Msc. Carolina Custódio Pinto
  • Eng. Agr. Msc. Thiago Stella de Freitas

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